23 de out. de 2003

Galinheiro das paixões

"A veterinária Sally Mae Parker sabia que não devia ter aceitado trabalhar para o seu tio, o milionário avicultor Samuel J. Parker: assim que seus olhos se cruzaram com os olhos verdes do capataz, o ruivo Bubba Bob Bo Smith, Sally Mae soube que se meteria em confusão. Por mais que tentasse, Sally Mae não conseguia desviar seu olhar daqueles músculos definidos pelo trabalho duro da fazenda, daquela pele queimada do sol. Ainda mais quando encontrou Bubba Bob Bo sentado no fundo do galinheiro, segurando o pinto com as duas mãos.
- Boa tarde, srta. Sally Mae! Este acabou de chocar! - disse o caipirão.
Sally Mae não conseguiu se controlar e jogou-se no colo de Bubba Bob Bo. O caipira espantou-se de início, mas logo começou a corresponder às carícias ousadas da veterinária, que mordeu o lóbulo da orelha do capaz e sussurrou:
- Você não sabe o que é ficar o dia inteiro rodeada por pintos e perus, Bubba - disse a moça.
- Bem, eu passo o dia com as galinhas e nunca pulei no colo de ninguém - respondeu o caipira.
- Ah, Bubba Bob Bo... nunca pensei que um dia fosse beijar a sua boca e segurar estes ovos - gemeu Sally Mae.
- Eu acho melhor a srta. largar os ovos ... a carijó está olhando de cara feia - disse o rapaz.
Sally Mae já não sabia o seu nome, onde morava e o que estava fazendo. O calor subia pelas suas pernas, a envolvia de forma que Sally Mae sentia-se envolta em veludo e era tão bom, tão grande, tão irresistível que ela sentia algo vindo, vindo, vindo, vindo...
- Bubba Bob Bo?! O que você está fazendo com essa... horrosa??? - gritou Samuel J. Parker.
- Nada... nada... não era nada, patrão - disse o caipira enquanto se cobria.
- Era só o que me faltava: um avicultor que solta a franga - suspirou a veterinária".

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