10 de nov. de 2003

O cabo bi-direcional

“Quando ofereceu-se para esperar o funcionário da provedoria de internet, que iria instalar a conexão de banda larga no escritório, Betty Masters esperava encontrar um rapazola de óculos de aro grosso e com o rosto coberto de espinhas, não um príncipe de ébano como Thyrone Ritchmore. Aqueles bíceps definidos pareciam que iam estourar a camiseta do núbio e tirar os olhos amendoados de Betty de suas órbitas.
- Onde posso colocar isto? – perguntou o técnico, mostrando uma chave de fenda.
- Você pode colocar essa ferramenta enorme onde você quiser, lindão – sussurrou a secretária.
O corpo da secretária tremia e suava, enquanto Betty sonhava em sentir os pêlos do peito másculo de Thyrone contra os seus seios. Não se contendo diante da beleza do técnico, Betty arrancou suas roupas e atracou-se com Thyrone, beijando-o frenéticamente.
- Mas e se alguém aparecer, Betty? – perguntou Thyrone.
- Eu digo que você está testando o disco rígido – gemeu a secretária.
Thyrone arrancava gritos de dor e prazer de Betty cada vez que movimentava seus quadris. As pernas bem torneadas de Betty Masters enlaçavam o núbio pela cintura, enquanto as grandes mãos de Thyrone afagavam gentilmente os cabelos negros da secretária.
- Oh, Thyrone... insere, insere todos os seus dados em mim – urrou Betty.
- Meu Deus, Betty. Você está me enlouquecendo – gemeu o rapaz.
- Isso, meu técnico: conecta, desconecta, conecta... ei! Já acabou? - queixou-se a secretária.
- Sabe como é, Betty: com banda larga, a transferência de arquivos... é bem rápida – respondeu Thyrone, cabisbaixo.
- Humpf! E o panfleto ainda me garantiu satisfação total – resmungou a secretária”.

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