12 de jan. de 2004

A katana do samurai

"Quando a bela escocesa Christinne McBridd decidiu tentar a sorte no Japão, nem sonhava que poderia passar uma noite em uma prisão nipônica, ainda mais por um delito tão bobo: fotografar o monte Fuji com uma câmera da Kodak. Se Chistinne não sonhava em ser prisioneira no Japão, também não sonhava que seria acordada às 3h pelo detetive Shiro Takeda, o homem mais durão da força policial japonesa.
- Levante-se, gaijin - disse o policial.
- O que houve? Vai encrencar agora com o jeito que eu durmo? - resmungou a beldade.
- Soubemos que uma mulher com a sua descrição roubou a espada Kashimura, que foi forjada pelo honorável Hamikari Kashimura há 400 anos. Diga-me o que você sabe sobre a espada. - disse o detetive, aproximando-se de Christinne.
- Eu não sei nada sobre espada nenhuma. - disse a moça.
- Confesse: foi você quem roubou a espada Kashimura - Shiro sussurrou no ouvido de Christinne.
- Nem por todo malte da Escócia, tira! - Christinne gritou.
- Eu conheço mais de mil métodos para fazer você confessar. Mas acho que sei exatamente como soltar a sua língua - disse o policial, puxando Christinne pela cintura e beijando-a na boca.
Christinne tentou lutar, mas por fim acabou se rendendo aos beijos de Shiro. A língua do detetive fazia da boca de Christinne palco para a mais ousada peça de kabuki já encenada em todo o Japão, enquanto as mãos delicadas da escocesa abriam apressadamente os botões da camisa de Takeda. Shiro deitou-a na cama da cela e encaixou-se entre as coxas grossas de Christianne.
- Diga-me o que você sabe sobre a espada, menina - sussurrou Shiro.
- Como é essa tal espada? - gemeu Christinne.
- Ela é grande e perigosa, como toda espada japonesa - disse Shiro, beijando a escocesa.
- Hmmm... não esta aqui - disse Christinne, tirando a mão de dentro da calça do detetive."

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