25 de out. de 2004

Barrados no baile

"Donna Washnoom acordou com fagulhas em seus belos olhos azuis: era seu aniversário de 16 anos. O dia estava lindo, as borboletas voavam pelo belo jardim da casa dos Washroons, tudo estava perfeito como deveria ser. A jovem moça levantou-se e começou a dobrar a roupa de cama valsando com os lençóis, sonhando com sua grande festa, onde dançaria com o bonitão Jason Valmore. Jason era o rapaz por quem todas as meninas do colégio Stonebridge suspiravam: além de ter sido agraciado pela natureza com longos cabelos louros e belos olhos verdes, Jason também era o quarterback do time de futebol do colégio. E naquela noite, Jason seria todinho dela.

Donna desceu para tomar seu desjejum, mas encontrou um bilhete de seus pais avisando que haviam ido ao shopping center acertar os últimos preparativos para a festa. Após servir-se de uma torrada e de uma fatia de queijo branco, Donna resolveu voltar ao seu quarto e ensaiar a nova coreografia – afinal uma líder de torcida tem que ser a melhor das cheerleaders. Quando começou a fazer seu alongamento, Donna ouviu um barulho em sua janela, como se uma pedrinha batesse em sua janela.

- Malditos moleques! – esbravejou a menina, colocando a cabeça para fora da janela.
- Psiu, aqui em baixo – sussurrou uma voz que vinha de uma moita.
- Quem está aí? – perguntou Donna, olhando desconfiada para a moita.
- Sou eu, Jason – disse a voz que vinha dos arbustos.
- Saia já do meu quintal, assombração maldita! – gritou a moça. – Fique sabendo que eu vi todos os Sexta-Feira 13 e sei que é só eu te jogar no lago com uma faca cravada no crânio que...
- Não aquele Jason, sua besta. Sou eu – disse o rapaz, saindo da moita.
- Ah! Espera que eu vou abrir a porta! – e Donna saiu da janela e desceu as escadas, saltitando.

Ao abrir a porta da sala para Jason, Donna sentiu um arrepio em sua coluna: o que seu pai diria se a visse com um rapaz em casa? O pai de Donna, o sargento Lester "skull crusher" Washroom não era um homem de temperamento fácil. Ah, se ele visse Jason sentado em sua poltrona...

- Onde estão seus pais – perguntou o rapaz, abrindo a camisa.
- Eles saíram, mas eu acho melhor você ir embora – disse a moça, olhando fixamente para o peitoral definido do quarterback.
- Diga que você não me quer e eu vou embora – disse o rapaz, puxando Donna pelo braço e beijando-lhe os lábios.

Jason tomou Donna em seus braços e a levou para o quarto de seus pais. Deitou-a na grande cama de casal e começou a beijar o corpo da jovem, que se contorcia de prazer a cada vez que os lábios de Jason tocavam sua carne tenra.

- Seja gentil comigo: é a minha primeira vez – disse a moça entre os dentes.

Mal ela acabou de dizer isso, ouviu a porta da sala se abrir e passos na sala. Jason desesperou-se quando ouviu os passos pela escada, cada vez mais rápidos. Danna apontou para o armário dos pais e Jason, nu, enfiou-se entre as roupas e fechou a porta. Mal acabou de esconder-se quando o pai de Danna entrou pelo quarto, brandindo uma camisa de flanela em uma mão e um revólver na outra.

- Cadê o safado? Cadê o safado que estava querendo te deflorar? – gritou o militar.
- Que safado, papai? Não tem ninguém aqui – disse a menina, ajeitando-se.
- Eu sei que tem alguém aqui. Ele está embaixo da cama? – disse Lester, agachando-se e enfiando a arma embaixo da cama.
- Papai, não tem ninguém querendo me deflorar! – queixou-se a moça, calçando os sapatos.

Neste exato momento, a porta do armário se abriu e Jason caiu, rolando pelo chão e batendo com a cabeça na parede. Lester levantou-se furioso e apontou a arma para o rosto do rapaz.

- Eu te mato! Tentando deflorar a minha filhinha, não é? – disse Lester, entre os dentes. – Faça suas preces, fedelho.
- Ah, pára com isso, papai. Ele é gay – disse Donna, ajeitando os cabelos.
- Ele é gay? – perguntou Lester, confuso.
- Ora, papai... ele acabou de sair do armário na sua frente... – bocejou a moça".

Um comentário:

Caixa de Pandora disse...

Gostei do novo visual, combina mais com o teor das histórias...
Cool!