26 de dez. de 2004

No colo do Bom Velhinho

"Crystal Thompson, que já chamava a atenção das pessoas que cruzavam com ela no corredor de ofertas da grande loja de brinquedos onde trabalhava quando usava seu uniforme habitual, passou a ser muito mais notada quando o gerente da loja a fez usar uma roupa de ajudante de Papai Noel que valorizava muito mais do que seus belos olhos azuis. Nunca a Toys For Good Boys ficou tão cheia em seus 80 anos de existência. Mas não eram os olhares gulosos dos homens que a incomodava: a ausência de Larry Schmidt era imperdoável, já que ele era o Papai Noel e as crianças estavam começando a se impacientar. Crystal já estava se vendo amarrada à grande bengala doce que haviam posto no centro da loja, rodeada de crianças vestidas de índio quando Larry surgiu, vestido de Papai Noel. O olhar de alegria desapareceu do rosto da moça quando o hálito de Larry invadiu a loja. Estava bêbado de novo.

- Alalaô-ôôô-ôôô! Cheguei, putada! - gritou Larry, com os braços abertos sobre a cabeça.
- Que mané alalaô, Larry! Você está louco? - sibilou Crystal.
- Ué? Não é Carnaval - Larry perguntou, levantando a sobrancelha.
- Natal! - Crystal disse, impedindo a queda de uma caixa de boneca que Larry esbarrou.
- Natal? Putz, eu vim parar mesmo no norte do Brasil? Tenho que parar de beber... - suspirou.

Crystal tinha que dar um jeito naquela situação. Não poderia deixar que Larry fosse de encontro às crianças e não podia mandá-lo embora ou a loja seria destruída pelos infantes. Puxando Larry pelo braço, Crystal rumou para o banheiro dos funcionários e abriu a água do chuveiro. "Um bom banho frio vai curar este porre", pensou a moça, enquanto descalçava as botas de couro dos pés do bêbado.

- Tire a roupa, Larry - Crystal disse, seca. - Dispa-se e entre no box.
- Não sem o meu patinho de borracha - Larry balançou o dedo indicador.
- Anda, Larry... entra no box - a vendedora empurrou o bêbado em direção ao chuveiro.
- Se eu não vou apertar o meu patinho, então vou apertar você - Larry puxou-a pelo braço e a beijou.

Crystal tentou reagir, mas logo se entregou aos beijos de Larry. As mãos do rapaz passeavam pelas costas da moça e, ao alcançaram as nádegas de Crystal, apertaram-nas com força. Crystal agarrou-se aos cabelos de Larry, que abriu a válvula, deixando que a água corresse sobre os corpos nus do casal. Entre urros e gemidos ambos chegaram ao clímax quando o gerente da loja abriu abruptamente a porta do banheiro.

- Que pouca vergonha é essa na minha loja? - berrou o gerente, com as mãos no quadril.
- Sabia que eu devia ter amarrado melhor os veadinhos no trenó... - suspirou Larry".

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